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Voltar 22 de Janeiro de 2016

Agronegócio foi exceção e teve saldo positivo de empregos formais em 2015

Resultado do Caged mostra que as admissões superaram as demissões em mais de 9,8 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O setor agropecuário foi o único setor da economia a acumular em 2015 saldo positivo de empregos formais. A informação é do Ministério do Trabalho, que divulgou, nesta quinta-feira, 21 de janeiro, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a dezembro passado e a todo o ano.
Entre janeiro e dezembro, foram 1.070.556 admissões e 1.060.745 demissões. A geração acumulada de 9.821 vagas de trabalho reverte o registrado em 2014, quando houve saldo negativo de 370 empregos com carteira assinada. Só no mês de dezembro, a agropecuária acompanhou os demais setores e perdeu 58.853 postos de trabalho (40.563 admissões e 99.916 demissões).

“Tipicamente no mês de dezembro o saldo de empregos formais no setor da agropecuária é negativo devido a fatores sazonais. Neste ano, o nível de emprego da agropecuária apresentou redução menor ante ao mesmo período do ano passado (- 64.087 postos)”, informa o Ministério do Trabalho, em seu relatório.

Resultado geral

No acumulado do ano passado, o Brasil perdeu 1.542.371 empregos formais. Foram 17.707.267 de admissões e 19.249.638 demissões. A Indústria de Transformação teve o maior saldo negativo, de 608,878 vagas (2.801.816 admissões e 3.410.694 demissões). Houve maior número de demissões em todos os componentes do cálculo para o setor. Depois apareceu Construção Civil, com menos 416.959 vagas (2.029.841 admissões e 2.446.800 demissões).

O setor de Serviços teve perda de 276.054 empregos (7.172.221 admissões e 7.448.275 demissões). Entre os componentes deste cálculo, os segmentos de ensino (+477) e de serviços médicos e odontológicos (+50.687) tiveram saldo positivo, mas não foi suficiente para impedir o resultado negativo.

O Comércio teve 218.650 postos formais a menos em 2015 (4.423.326 admissões e 4.641.976 demissões), com mais demissões que admissões tanto no segmento varejista quanto no atacadista. Em seguida, ficaram Indústria Extrativa Mineral, (-14.039, com 40.302 admissões e 54.341 demissões), Administração Pública (-9.238, com 84.830 admissões e 94.068 demissões) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-8.374, com 84.365 admissões e 92.739 demissões).

Só no mês de dezembro de 2015, a economia brasileira perdeu 596.208 postos de trabalho. Foram registradas pelo Ministério do Trabalho 917.031 admissões e 1.513.239 demissões. Indústria de Transformação (-192.833 vagas, com 100.140 admissões e 292.973 demissões) e Serviços (-180.941, com 382.627 admissões e 563.568 demissões) lideraram a lista.

Fonte: Globo Rural